Teu nome roda nos grupos da cidade. Eles o dizem de jeito tão inacreditavelmente descompromisado. Traidores! Traidora eu que os deixo usar o santo nome em vão. Todos os ditosos repetindo mil vezes, me azucrinando com toda a musicalidade da palavra. E eu aqui calada, importunada constantemente pela presente ausência. E tu aí em lugar nenhum, referindo-se a mim[?] de maneira vaga.
E eu aqui e tu ali e eles lá. Errado.
E nós aqui e eles não. Perfeito!
Sempre falando e falando, atrevidos provocam. Mal sabem os coitados inoportunos o que se fez da aqui presente cativa. Mal sabem das abdicações. Nada sabem.
Pois que não saibam, que saibamos.
Que se saiba, quando o teu relógio assim quiser, dos nomes e das cores. Das dores e dos amores. E de todos os assares que se causa.
E que se calem as vorazes bocas quando souberem. Ah, se eles soubessem...
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