É bem possível que no meio do caminho eu erre. É quase certeza que, em algum momento, eu vou desistir de acertar. Haverá um dia em que eu vou me tornar justa polícia de mim e descobrir as fraudes que nem a mim enganam (tão amadoras!).
A chuva é um prazer que eu não posso estragar. Mas a vida, não. A vida haverá sempre de ser culpa minha.
Eu poderia evitar as ações e, portanto, os erros. Mas já aí burlaria a minha própria cartilha, aquilo que me torna algoz e vítima de mim.
Errar é clichê. E clichê é humano. Ser humano movimenta a vida.
Eu poderia lutar contra o erro, mas é a contraposição que vitaliza as jornadas.
A existência só é válida quando é vital.
Um comentário:
muito bom nega!
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