sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

[indi]gente.

Só que foram esquecidos. Ou talvez lembrados demais. Há uma linha tênue entre atenção, preocupação e nada. Sim, porque nós, os seres humanos, não sei se por natureza, vivemos à mercê da conveniência; e não se pode ser completamente conveniente e completamente gente ao mesmo tempo.
Mas têm nomes e isso te obriga a pensar.
Podem viver em qualquer lugar. Mas livres? Penso que não. Só se faz ( ou será que deixam fazer?) livre o ser que é. O que obviamente é impossível. Não se é. Nem eu, nem eles. Nem nós.
Mas ainda assim, têm nomes e isso me obriga a pensar.
Pensar que talvez pudessem ir, que talvez quisessem. Ou quem sabe, não liguem mais. Mas todos nós sabemos que há um preço.
Eu, eles e você sabemos que quem sai do inferno perde o direito ao pecado. E o pecado é tudo que os protege.

2 comentários:

Fábio Santana disse...

Me [ins]pirei, que bom, rs.

Gui Ferraro disse...

Ao nascer já não estamos mais livres.

Postar um comentário