quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Face a face.

                                                                                                   
Sempre que penso em te deixar, o mundo chove. A natureza entristece e o amor lamenta minha impaciência. O céu derrama a sua tristeza e o frio é glacial. O frio é dentro e o frio é fora. As músicas se fazem em arranjos tristes e a voz lenta e baixa emudece em pausas, morre de vida demais. É como se os anjos estivessem lutando para que eu não me desistisse. O mundo chora, eu impotência. E os rostos, os rostos encaram com os olhos juízes; cobram as promessas que o vento não é nunca capaz de entregar. Sempre que eu penso em te deixar, a sua existência é aqui. E é só aí que aparece a tua face: na face do abandono.


                                                                                                           * Esse é um texto antigo e um pouco incompleto.

4 comentários:

Lucas Araujo disse...

Parece que é pra mim.

Mariana Varandas disse...

hahahahahahahahaha' Deve ser mesmo hein! rs

Unknown disse...

é.. percebe-se que é antigo pela forma de escrever.. mas não perde em qualidade pra nenhum outro. Gostei dele *-*

Gui Ferraro disse...

Tem faces que só são descoberta ao perde-las.

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