Falemos a verdade, muito mais que isso é o carnaval. Não são as plumas e nem as luzes, são as mulheres.
Eu e você sabemos que é aí, na pintura do corpo que as mulheres se fazem íntimas de si.
E qual não é a beleza de uma mulher em sua – mesmo que pequena – expressão?
Ainda as tímidas que se recolhem ao feriado de descanso se fazem belas no acordar da data; e as moralistas devem de apontar a depravação sambando suas próprias rédeas. A privação da carne desfaz a privação do eu e na pintura íntima de suas revelações estão as mulheres a confirmar: o carnaval é todo dia.
3 comentários:
"sambando as próprias rédeas" por esse motivo não vou tecer comentários, rs.
As mulheres são nossa dor e nosso amor.
Não vivemos com elas e não vivemos sem elas.
A melhor parte é "A privação da carne desfaz a privação do eu".
A privação da carne traz um imaginario muito grande. Por isso que hoje o Nu é arte.
Mas na verdade o Nu sem privações é a natureza.
A natureza é maior beleza sempe sem privações.
Pois então, carne e carnaval, ambas matam a fome do povo: aquela a do corpo;e esta a da alma que se pinta recôndita para que se manifeste no outro. Abraços, adorei o blog!
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