sábado, 26 de março de 2011

Quem sabe é a vida

De lágrimas de açúcar fez-se o chão,
Dos desejos e planos fez-se o destino.
Da vontade, a caminhada.
Da infância, árvores,
Das realidades do mundo as curvas,
Das tristezas as lombadas,
De sorrisos as estrelas.
Dos conselhos paternais as sinalizações,
Da descoberta a energia,
Da adolescência a velocidade,
Dos acidentes a precaução.
Das escolhas firmaram-se certezas,
Das certezas, mudanças de planos.
Das mudanças, vieram passageiros.
Dos passageiros fez-se história.
Com a história, passou o tempo,
O tempo deixou cansado demais o motorista, que pegou finalmente um trem.
O trem.
Fim da linha.

Um comentário:

Fábio Santana disse...

Nossa, que belo texto, parabéns amiga da Varandas, rs.

Postar um comentário