E porque há tanto a ser feito,
eu lhe imploro que não desvende,
que não me abra assim às claras,
que esperes o que for perfeito.
E porque eu não sei mais dizer o que ainda não lavei,
eu insisto que não desistas de mim,
que não se esqueça de pagar o aluguel,
que não os conte que me entreguei.
E porque não há razão,
te dou a opção de não me ouvir,
a opção que não me dei
deixo aberta para que possas fugir.
E porque te dei essa opção,
peço que não a siga.
Mostro mil razões contrapostas
Retiro a tua viga.
E porque eu não sei seguir a regras de formato,
porque não me esqueço do teu retrato
porque me esqueço do maltrato,
sou, então, renato.
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