quinta-feira, 15 de julho de 2010

Poema no diminutivo

(Ou "poeminha romântico gramatical" ou "sobre sentimentos")


Te amo do verbo querer.

Te quero do verbo pra sempre.



Só sei conjugar no presente

O que nunca será um pretérito.



Um mais-que-perfeito, talvez

Do tempo que eu mesmo criar.



Um futuro-eterno, como um presente

Para conjugar com você.



Me perdoe a confusão,

E a mistura de tempos



Eles mexem comigo de um modo

Que nem as regras gramaticais poderiam entender.



E se desperto o ódio do poeta

Com meus versos sem rima e métrica



Que fique claro, esse sentimento não tem regra

E esse verbo só tem duas pessoas.



Primeira-pessoa do singular

Segunda pessoa que me pertence.

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