Te amo do verbo querer.
Te quero do verbo pra sempre.
Só sei conjugar no presente
O que nunca será um pretérito.
Um mais-que-perfeito, talvez
Do tempo que eu mesmo criar.
Um futuro-eterno, como um presente
Para conjugar com você.
Me perdoe a confusão,
E a mistura de tempos
Eles mexem comigo de um modo
Que nem as regras gramaticais poderiam entender.
E se desperto o ódio do poeta
Com meus versos sem rima e métrica
Que fique claro, esse sentimento não tem regra
E esse verbo só tem duas pessoas.
Primeira-pessoa do singular
Segunda pessoa que me pertence.
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